De corpo Ponta e Alma


Quando dançamos! o mundo se resumi aos nossos pés a ponta dos pés e na curva delicada das mãos

Nossos limites aos limites de um sonhador ! Sonhar é não te-los

Nossa superação transforma-se em nossa realização

Pois dançar não é somente o domínio da técnica é a entrega ao sentimentos a compreensão da liberdade e leveza que pode existir dentro de nós ,mais que bailarinas mais que essência de um sonho somos naquele instante a verdadeira musica , pois todos os elementos da dança uma linguagem única e universal são também os elementos naturais do mundo cada movimento diário cada melodia que o vento traz leva consigo nossa incessante vontade de entrega e entrega...a ponta de nossos pés de onde firme no chão se pode voar se pode sonhar e se conquistar

Porque Dançar é Música Silenciosa


Ivy!



Desejo a todas(o) a eterna magia de dançar

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O método cecchetti

Enrico Cecchetti O mestre!!!

Nasceu no camarim do Teatro Apolo em Roma em 1850 e sua estréia no palco foi aos 5 anos em um Teatro de Genova. Aos 16, dançou ao lado de sua irmã num ballet coreografado por seu pai (Deuses do Valhalla). Seus pais queriam que seguisse carreira na área de direito ou do comércio, mas Cecchetti desde cedo estava determinado a ser um bailarino, terminando por convencer a família e logo sendo enviado a estudar com Giovanni Lepri, aluno preferido de Carlo Blasis. Posteriormente também estudou com Cesare Coppini e Filippo Taglioni, também alunos de Carlo Blasis. Com 20 anos estreou no Scala de Milão em 1870, fazendo apresentações por toda a Europa e graças a seu desempenho recebeu muitos elogios e foi considerado o melhor bailarino de seu tempo. Em 1887 foi para Saint Petersburg e estreou no ballet a Tulipa do Harlem, de Petipa, onde conquistou o público com seu virtuosismo e seu talento para mime, tornou-se premier danseur e 3 anos depois ganhou o posto de segundo mestre de ballet. Em 1890 estreou os papéis de Carabosse e Pássaro Azul em A Bela Adormecida, sendo escalado para o primeiro papel por seus brilhantes dotes em mime e no segundo pela sua técnica virtuosa.
Durante o período em que foi bailarino muitos coreógrafos criaram papéis em seus ballets especialmente para que Cecchetti demonstrasse sua expressão, seus saltos e piruetas múltiplas. De 1902 a 1905 foi diretor da Escola Imperial da Varsóvia, na Polônia e logo depois fundou sua própria escola na Rússia, onde instruiu a Anna Pavlova em aulas particulares, voltando a dar aulas para os bailarinos do Maryinsky a pedido dos mesmos.  De 1909 a 1918 colaborou com O Ballets Russes de Sergei Diaghilev, uma vez que os bailarinos dessa companhia se recusavam a sair em turnê para não perder Cecchetti como professor, o que fez com que Diaghilev lhe contratasse como mestre de ballet e de mime, matéria em que ele pode continuar demonstrando sua excelência, já que os coreógrafos do Ballets Russes criavam papéis especificamente para ele. Em sua estadia na companhia Cecchetti foi o elo entre o passado e o presente, contribuindo para o nascimento do ballet clássico nos tempos modernos. Mudou-se para Londres onde fundou uma escola a qual era muito procurada pelos bailarinos, pois sua fama era tamanha que se dizia que nenhum bailarino estaria pronto se não passasse primeiro por suas mãos. Em 1923 voltou à Itália com o objetivo de se aposentar, mas foi convidado por Arturo Toscanini para ensinar no Scala de Milão, convite aceito imediatamente, pois esse era o sonho da vida de Cecchetti e em 1925 se tornou mestre de ballet dessa escola. Porém, 3 anos depois, durante uma aula, Cecchetti teve um colapso e morreu.
O maior legado de Cecchetti para o ballet foi um método inteiro de ensino que ele desenvolveu a partir dos princípios de Carlo Blasis ensinados por seus mestres e de tudo que ele continuou a aprender durante sua carreira, como bailarino e professor. Esse método, hoje conhecido como Método Cecchetti ou Método Italiano (apesar de ignorado na Itália) foi publicado por Cyril Beaumont em 1922. Entre seus alunos estão Pierina Legnani, Anna Pavlova, Vaslav Nijinsky, Michel Fokine e Tamara Karsavina. 



Fontes: Ivy and Le Monde du Ballet

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